A Antracnose no Algodão pode trazer diversas dores de cabeça ao produtor rural, já que pode atingir e causar problemas em diferentes etapas de desenvolvimento da cultura. Hoje, vamos falar mais sobre os sintomas desta doença, suas técnicas de controle e medidas preventivas. 

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Sintomas da antracnose no algodão

Os principais sintomas da antracnose no algodão são manchas avermelhadas com bordas escuras necrosadas, que surgem nas folhas. Além disso, podem surgir ainda lesões nos caules, que cercam os tecidos vasculares e resultam na morte das plantas.

É possível detectar também alguns sintomas nas maçãs, que quando infectadas, apresentam pequenas manchas circulares encharcadas, que podem evoluir para lesões amarelas e fundas. 

Outro problema é que as maçãs afetadas podem deixar de crescer, correndo risco de ficarem secas e acabarem se rompendo antes da hora.

Legenda: Em detalhe, folhas contaminadas pela antracnose.

Qual o fungo causador?

Colletotrichum gossypii é o nome do fungo causador da antracnose no algodão. Este é um fungo capaz de sobreviver durante mudanças de estação em hibernação ou em sementes infectadas no solo, até que as condições sejam favoráveis para a retomada de seu desenvolvimento.

Sua dispersão acontece através de restos de plantas infectadas, maçãs podres e sementes contaminadas, podendo se espalhar por longas distâncias. O crescimento deste patógeno é favorecido por clima quente e úmido, entre 29 a 33ºC, e por chuvas prolongadas durante a formação de maçãs ou próximas do plantio.

Controle da antracnose no algodão

O controle químico é a principal técnica de controle da antracnose no algodão. Assim, é realizado o tratamento de sementes com fungicidas variados para reduzir a incidência da doença. Outra possibilidade é realizar pulverização foliar da cultura durante a fase de formação das maçãs.

Além das técnicas de controle químico, é importante considerar algumas medidas preventivas para tratar o patógeno.

Prevenção e Controle da Antracnose no Algodão

A prevenção e o controle da antracnose no algodão envolvem uma combinação de medidas culturais, uso de variedades resistentes e aplicação de fungicidas quando necessário. A seguir, apresentamos algumas estratégias eficazes:

1 Rotação de culturas

A rotação de culturas é uma prática importante para reduzir o acúmulo do fungo no solo. Evitar o plantio consecutivo de algodão nas mesmas áreas ajuda a quebrar o ciclo de infecção e reduzir a incidência da doença.

2 Escolha de variedades resistentes

Utilizar variedades de algodão com resistência comprovada à antracnose é uma estratégia eficiente para reduzir os danos causados pela doença. Consulte especialistas agrícolas e pesquisas locais para identificar as variedades mais adequadas para a sua região.

3 Manejo adequado da irrigação

O manejo adequado da irrigação pode ajudar a reduzir a suscetibilidade do algodoeiro à antracnose. Evite irrigações excessivas, pois a umidade prolongada favorece o desenvolvimento e disseminação do fungo.

4 Monitoramento regular

Realize um monitoramento regular da lavoura para identificar precocemente os sintomas da antracnose. Isso permite uma intervenção rápida e precisa, minimizando os danos causados pela doença.

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