Um dos principais integrantes da mesa da população brasileira, o tomate pode ser extremamente rentável quando cultivado da maneira correta. Seja o tomate-cereja, o tomate-caqui, o italiano ou de qualquer outro tipo, o cultivo é semelhante em todas as ocasiões. Quer conferir as melhores dicas de como realizar um cultivo de tomate adequado? Siga a leitura!
Melhor época para o cultivo de tomate
O tomate é uma fruta que pode ser cultivada em qualquer período do ano. No entanto, é necessário se atentar à temperatura do local e consequentemente à estação. O tomate não consegue suportar climas com temperaturas extremas, como em geadas ou locais de calor escaldante.
Além disso, é recomendável que seja plantado em lugares onde a temperatura atinja no mínimo 15ºC e no máximo 24ºC. Se onde você mora as condições climáticas são mais árduas, procure cultivar no outono ou na primavera, em que as temperaturas são reguladas e amenas.
No Brasil, que possui diversos tipos de climas, os melhores períodos para cultivar tomate variam de acordo com a região. Nas regiões Sudeste e Sul, por exemplo, onde o clima é mais ameno, uma boa opção pode ser plantar entre agosto e janeiro, enquanto nas regiões brasileiras mais quentes, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o período recomendado é entre março e outubro.
O tomateiro cresce na média de 1 a 3 metros de altura, podendo variar de acordo com a espécie de tomate.
Salinidade prejudica o plantio?
Um fator que é necessário se atentar no cultivo do tomate é em relação à salinidade do solo e da água utilizados. O tomate é moderadamente sensível à salinidade, tanto na fase madura quanto na etapa de produção de mudas.
Utilizar uma irrigação com alta salinidade pode prejudicar o desenvolvimento do sistema radicular da planta, além de reduzir o vigor e a qualidade das mudas produzidas.
Adubação para o cultivo de tomate
Antes de pensar na adubação para o cultivo de tomate, é importante cuidar do preparo adequado da terra. Arar o solo é uma prática indispensável, bem como realizar a limpeza da terra, removendo resíduos que podem atrapalhar o desenvolvimento do tomate ou permitir o crescimento de ervas daninhas.
Cuidar para que o solo esteja fofo, leve e descompactado vai garantir que a produtividade da plantação seja maior.
Além de arar a terra, algumas práticas podem deixar o solo ainda mais propício para produzir bons tomates. Utilizar adubos orgânicos no solo vai garantir uma maior quantidade de nutrientes para o tomate, além de fertilizantes com potássio e fósforo em sua composição que são muito eficazes para aumentar a produtividade da planta.
Principais pragas no cultivo de tomate
Embora o cultivo de tomate possa ser rentável e exigir gastos menores, existe uma certa diversidade de pragas que assolam os produtores de tomate. Confira nossa lista para saber um pouco sobre cada uma das principais pragas:
- Tuta absoluta: a Tuta, conhecida como traça do tomateiro, é uma espécie de traça que aloja seus ovos na folhagem das plantas, frutos e galhos, sendo um dos maiores fantasmas dos cultivadores de tomate. A Tuta desenvolve resistência contra pesticidas com grande facilidade, por isso, seu controle geralmente é feito através de manejo biológico.
- Tetranychus urtice: um pequeno ácaro que ataca as plantas do tomate, principalmente em locais de clima seco e com temperaturas mais altas, deixando as plantas murchas e amareladas com teias entre as folhagens. É necessário sempre monitorar a população presente com armadilhas e consultar um agrônomo caso as quantidades estejam acima do tolerável.
- Liriomyza huidobrensis: também conhecida como mosca-minadora, a praga injeta seus ovos nas plantas que eclodem e se alimentam do tecido, criando manchas brancas bastante características. Assim como no caso da Tuta absoluta, o manejo biológico também é indicado.
Além das principais pragas citadas, existem diversas outras que também podem atacar a plantação, como a mosca-branca, pulgões, tripes, lagarta-rosa e diversos tipos de insetos.
Para realizar um manejo adequado das pragas, é necessário pesquisar e entender bem sobre a espécie-alvo, além de consultar um agrônomo especializado quando necessário, considerando sempre soluções feitas sob boas práticas agrícolas.
Saiba mais: Rotação de Culturas: vantagens e desvantagens
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