Passo 1: Estado nutricional da lavoura

Conhecer o estado nutricional de sua lavoura através dos níveis de nutrientes presentes no seu solo deve sempre iniciar pelas ferramentas de análise de solo, seja por zona de manejo ou por georreferenciamento por imagens NDVI (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada). Isso deve ser feito levando sempre em consideração não somente a análise química, mas também a análise física e biológica do solo, utilizando nossa ferramenta AgroKea.

O mapeamento da plantação fica mais fácil com AgroKea
Figura 01 – Fonte: TechA, 2021.

Passo 2: Se necessário, hora dos corretivos

Através do resultado da análise de solo, caso seja identificado pH abaixo 6,0, recomenda-se o uso de Ca e Mg para equilíbrio dele, por meio de corretivos como: Carbonato de Cálcio e Magnésio e Óxido de Cálcio e Magnésio. Além dos calcários tradicionais, o uso de calcários especiais também são recomendados.

Corretivos nanoparticulados à base de Ca, Mg e S fornecem nutrientes aos cultivos e equilibram o pH solo. Equilibrando o pH do solo, você aumentará a absorção e a eficiência dos nutrientes aplicados e disponíveis no solo, consequentemente expressarão os maiores potenciais produtivos dos materiais.

Tabela com o pH e nutrientes necessários para cuidar do solo
Fonte: PNFCA (1974); EMBRAPA (1980)

Passo 3: Utilização de fertilizantes

Utilizar fertilizantes organominerais ou com fósforo mais solúveis e alta concentração de enxofre. Organominerais: a sinergia entre matéria orgânica + minerais proporciona uma maior disponibilidade de macronutrientes e uma micro correção do pH na linha de plantio.

Além disso, os organominerais possuem bactérias em sua composição, contribuindo com a dinâmica dos microrganismos na rizosfera. Fertilizantes convencionais possuem fósforos menos solúveis e menores concentrações de enxofre. Portanto, a utilização de fertilizantes da linha premium é uma opção, pois proporcionam uma maior disponibilidade e absorção destes nutrientes pela planta, devido às altas concentrações de Enxofre e Fósforo mais solúveis.

Fósforo de alta solubilidade é responsável pela produção de energia nas plantas, favorece melhor desenvolvimento radicular, assegurando uma plena absorção de água e nutrientes, que resultarão em maior potencial produtivo.

Existem duas formas de enxofre: liberado de forma imediata (sulfato de enxofre) e gradual (enxofre elementar), esse nutriente que integra a composição de aminoácidos que confere maior peso e é responsável pelo enchimento de grãos, com essa alta qualidade física e concentração de nutrientes proporciona:

● Melhor enraizamento e arranque inicial da lavoura;

● Aumento da eficiência do nitrogênio nas plantas;

● Maior peso e enchimento de grãos;

● Nutrição eficiente ao longo de todo o ciclo da cultura.

É recomendada a utilização de fertilizantes!
Figura 3 – Fonte: Superbac, 2022.

Passo 4: Utilização de condicionadores de solo para aumentar o equilíbrio físico, químico e biológico

As ferramentas de nutrição e proteção em plantas, visando a melhor assertividade nas recomendações aos produtores rurais, vêm sendo implantadas pelo departamento de agronomia AgroGalaxy TechA, onde as recomendações nas lavouras vêm desde seu plantio, através dos condicionadores de solo, sejam elas soja, milho, trigo, café ou algodão, dentre outras culturas.

Os ácidos húmicos e fúlvicos têm como principais benefícios melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, aumenta microrganismo de solo, melhora mineralização da palhada e matéria orgânica e disponibiliza nutrientes imobilizados no solo, estimula o enraizamento, atua na estruturação do perfil de solo (WAMBER et. al, 2014).

Os condicionadores de solo são conteúdos orgânicos, com cadeias carbônicas iguais ou semelhantes aos atuais na natureza. Estes compostos são oriundos da extração de turfas ou de minas, e podem ser sintetizados industrialmente. Aqueles extraídos da natureza apresentam composição modificada, porém, de forma geral, são fontes de ácidos húmicos e fúlvicos. Os ácidos húmicos e fúlvicos fazem parte da composição orgânica do solo (húmus) e os condicionadores do solo tendem a simular esta composição. Os húmus são formados a partir da decomposição da biomassa do solo em compostos orgânicos (Castro et.al 2019).

Passo 5: Utilização de inoculantes e coinoculantes

Utilização de inoculantes e coinoculantes para Fixação Biológica de Nitrogênio. Para produzir uma tonelada de grãos de soja são necessários cerca de 80 kg de nitrogênio. Esse nutriente é o mais requerido pela cultura, e pode ser obtido na natureza, ou ainda sendo inserido pelo produtor para potencializar o meio já existente, por meio de algumas bactérias do gênero Bradyrhizobium (rizóbios), Embrapa (2021). Elas são capazes de capturar o N² da atmosfera e transformá-lo em uma forma assimilável pelas plantas.

Quatro estirpes de Bradyrhizobium estão disponíveis no mercado para a soja. A evolução da simbiose entre rizóbios e leguminosas advém de milhares de anos, por isso, as taxas mais elevadas de fixação biológica são verificadas nessa categoria de simbiose. Como exemplo, no caso da soja (Glycine max (L.) Merr.), taxas superiores a 300 kg de N ha⁻¹ ano⁻¹ são observadas no Brasil, conseguindo suprir totalmente as necessidades da planta (Hungria et al., 2007).

Outra bactéria importante se trata do Azospirillum, onde a mesma produz fito hormônios que estimulam o crescimento das raízes de diversas espécies de plantas. Tien et al. (1979) (Figura 02). Essa ferramenta Azospirillum pode contribuir em até 25% a mais na eficiência do Nitrogênio por exemplo em plantas.



Figura 04 – Fonte: HUNGRIA, M.; CAMPO, R. 2006

Passo 6: Utilização de solubilizadores de nutrientes por meio do uso de bioinsumos

O fósforo é o segundo nutriente fundamental após o nitrogênio, necessário para o desenvolvimento das plantas. Elemento importante em todos os sistemas vivos e, geralmente, os micro-organismos solubilizantes de fosfato desempenham um papel fundamental na nutrição do fósforo, trocando a disponibilidade para as plantas através da liberação de fósforos inorgânicos e orgânicos do solo, ocorrendo a solubilização e mineralização (KHAN et al., 2014).

O uso da inserção de bactérias nas sementes ou sulco e ainda pulverizado pode aumentar eficiência da adubação de base, reequilibrando a biologia (biota do solo) próxima a rizosfera, disponibilizando fósforo e nitrogênio, como outros nutrientes importantes na nutrição de plantas.

Estudos mostraram que o uso das bactérias Azospirillum brasilense, Pseudomonas fluorescens, Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis, Bacillus Pumilus. Os melhores resultados foram apresentados quando ocorreu a associação das bactérias (Duarte, 2021).

Passo 7: Utilização de nutrição por meio de macro e micronutrientes via foliar como complemento da adubação do solo

As aplicações de Nitrogênio de liberação gradual, como Fertilizante foliar NTOP da Nutrigrow e Boro MEA e Potássio, além das aplicações tradicionais, são de fundamental importância a complementação via foliar.

Trabalhos científicos concluíram que o aumento das doses de N em pulverização foliar propicia o aumento na produtividade como complemento do N do Solo, associado às bactérias no tratamento em sulco de plantio ou ainda pulverizado.

Portanto, o Departamento Técnico AgroGalaxy, TechA, recomenda o uso de ferramentas para melhorar a eficiência dos fertilizantes, através da análise de solo, correção do pH do Solo, o uso de condicionadores de solo desde a construção do perfil do solo, na sequência a utilização de Nitrogênio de liberação gradual, via foliar como complemento de nutrição em plantas, sempre pautado com uma excelente construção do uso de bactérias fixadoras de nitrogênio e promotoras do sistema radicular e solubilizadoras de nutrientes.

Gostou do conteúdo? Confira mais dicas no Universo AgroGalaxy para potencializar a sua produtividade e alcançar novos patamares!

TechA – “Foco em Produtividade”

Você também pode gostar
O que é La Niña?
Leia mais

O que é La Niña?

Apesar de ser um fenômeno complexo, acredita-se que as mudanças climáticas podem tornar eventos naturais, como a La…