A adubação é um dos estágios iniciais de toda produção, e requer muitos cuidados para garantir que sua plantação atinja seu máximo potencial. Hoje, vamos falar especialmente sobre a adubação de milho para altas produtividades, qual o tipo ideal para cada solo, e conhecer um pouco mais sobre os três principais tipos de adubação para essa cultura. 

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Plantabilidade do Milho 

Dar atenção especial à plantabilidade do milho é o primeiro passo para uma safra produtiva. Isso porque essa etapa é determinante para qualquer cultura. Acontece que a plantabilidade é definida pela distribuição uniforme de sementes, incluindo distância correta entre as sementes dentro da linha de plantio (deve ser igual), e profundidade de semeadura.

Os estágios iniciais de crescimento da planta são os estágios em que a planta mais demanda nutrientes, sendo um momento fundamental para o rendimento na colheita. Por isso, sua busca por uma safra farta e produtiva deve começar nos cuidados voltados à plantabilidade.

Qual a adubação de milho para altas produtividades ideal para cada solo?

Para decidir qual a adubação de milho para altas produtividades ideal, é preciso considerar alguns fatores, como a análise do solo, histórico e fenologia da cultura, aspectos econômicos e produtividade esperada

Aqui, vamos destacar a importância da análise do solo, que será responsável por mostrar a disponibilidade de nutrientes, além da necessidade de correção da acidez e elevação da saturação.

O manejo da adubação de correção tem a intenção de elevar a disponibilidade de nutrientes no solo, enquanto a adubação de manutenção pode ser feita pela reposição dos nutrientes exportados pelo milho. Essa exportação não é uniforme durante o desenvolvimento da planta, e é aí que entra a importância da adubação adequada.

Tipos de adubação de milho para altas produtividades

Após realizar as análises necessárias e considerar todos os fatores mencionados, é hora de definir os rumos da adubação na lavoura. Mas afinal, você conhece os tipos de adubação de milho para altas produtividades? 

Conheça a seguir a adubação nitrogenada, potássica e fosfatada.

Adubação nitrogenada 

Você sabia que, em média, são necessários 15kg de nitrogênio por tonelada de grãos produzidos na cultura do milho, e aproximadamente 23kg quando se produz silagem? Isso mostra como a cultura do milho é exigente quando falamos em nitrogênio. Para saber a quantidade ideal de nitrogênio que será aplicado, primeiro você deve entender a produtividade esperada e a finalidade da produção (se será para grãos ou silagem).

A partir dessas definições, deve-se multiplicar os valores de produtividade esperada pela extração de nitrogênio, e assim, você encontra a demanda de N da planta. Vale dizer que a cultura anterior pode influenciar na adubação, e é importante considerar também a eficiência de fertilizantes nitrogenados.

Adubação fosfatada 

Quando comparamos com nitrogênio e potássio, o fósforo não é tão exigido pela planta de milho. Porém, a presença desse componente na adubação é fundamental para obter alta produtividade. É recomendado realizar a adubação com fósforo de acordo com seu teor no solo e a extração da planta. No caso de disponibilidade de fósforo abaixo do adequado, fazemos a adubação de correção.

Caso seja observado o cenário contrário, podemos seguir fazendo apenas uma manutenção baseada na extração. Mas lembre-se que nesse caso, a dose deverá ser aplicada no sulco de plantio. 

Adubação potássica 

Primeiro, é importante ter em mente que o potássio é o segundo nutriente mais exigido quando falamos na cultura do milho. Assim como no caso da adubação nitrogenada, a base para a adubação potássica está na disponibilidade de potássio do solo e na expectativa de produtividade, seja para o milho, grão ou silagem.

É muito importante ajustar a adubação conforme a finalidade da produção, para que a fertilidade do solo não seja prejudicada com o tempo. Doses maiores que 50kg/ha na semeadura podem ser extremamente prejudiciais durante a germinação da semente. Por isso, recomenda-se que o resto das doses seja parcelado na adubação de cobertura.

Veja também: Principais Doenças na Cultura do Milho

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