Para obter culturas de soja bem desenvolvidas, produtivas e saudáveis, é essencial se atentar à nutrição da plantação. O cultivo da soja requer uma quantidade significativa de nutrientes essenciais e um manejo adequado para alcançar altos níveis de produção
Continue a leitura e descubra tudo sobre a nutrição da soja!
Por que a nutrição da soja é importante?
A nutrição adequada da soja é fundamental para seu desenvolvimento e produtividade, além de ser um fator-chave na proteção das plantas contra doenças, aumentando sua resistência a qualquer patógeno ou afecção.
Uma cultura de soja bem nutrida contribui para o bom metabolismo reprodutivo da planta, podendo potencializar o número de nós reprodutivos, o enraizamento e a qualidade dos grãos.
Quais os nutrientes essenciais para a soja?
Os nutrientes essenciais para a soja são divididos em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes, que a planta necessita em maior quantidade, incluem cálcio, potássio, nitrogênio, enxofre, fósforo e magnésio.
Já os micronutrientes, como boro, cobre, zinco e ferro, são necessários em menores quantidades. Ambos podem ser encontrados em vários insumos agrícolas disponíveis no mercado.
Nutrição da soja: como fazer?
O manejo nutricional da soja deve ser pensado desde a preparação do solo até a maturação dos grãos. É um processo que requer planejamento cuidadoso, análise e atenção a detalhes como conservação e armazenamento dos grãos após a colheita e durante o período entre safras.
Primeiramente, é crucial avaliar a condição e saúde do solo, fazendo as correções necessárias. Uma análise foliar pode ser útil para identificar com mais assertividade possíveis deficiências nutricionais na plantação de soja. Também é importante entender a marcha de absorção de nutrientes da planta para determinar o momento adequado para a nutrição.
Com essas análises concluídas, você estará pronto para iniciar o plano de nutrição para sua cultura de soja.
Adubação da soja
Entre as várias formas de adubação, a adubação verde se destaca. Ela visa minimizar os efeitos nocivos de sistemas intensivos de produção e degradação do solo. Este método consiste em realizar o cultivo de certas plantas com o propósito de integrá-las ao solo ou à superfície, aumentando assim o teor de nutrientes e matéria orgânica.
Existem também outros tipos de adubação que podem ser aplicados conforme a necessidade específica da sua produção. Estes incluem a adubação fosfatada, potássica, combinação de ambos, adubação com enxofre, micronutrientes, adubação foliar de macro e micronutrientes, entre outros.
Fertilizantes
A adubação da soja está fortemente relacionada aos fertilizantes utilizados. Sendo assim, os nutrientes encontrados no adubo químico são semelhantes, embora alguns elementos mereçam mais atenção, como o nitrogênio, que é o nutriente mais absorvido pela planta, e o potássio, o segundo mais absorvido. Portanto, um bom adubo químico deve ser rico nesses componentes.
Fertilizantes contendo a tríade NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) são comuns e importantes para ativar as enzimas ligadas à fotossíntese. Porém, é imprescindível evitar excessos para prevenir a salinização do solo.
Lembre-se que na hora de escolher os fertilizantes, é importante sempre considerar os nutrientes essenciais para a soja e as necessidades específicas de sua produção, tanto do solo, quanto das plantas.
Periodicidade
A frequência de uso de adubos e fertilizantes vai depender de cada caso, conforme as condições do solo, a variedade da soja plantada, o clima, os objetivos e período da produção, e o tipo de nutriente utilizado.
Segundo as recomendações da Embrapa Soja, o nitrogênio deve ser aplicado em pequenas quantidades, podendo ser utilizado de 20 a 30 dias durante o ciclo de cultivo. O potássio, por outro lado, deve ser aplicado apenas uma vez ou duas, caso o solo esteja com deficiência em potássio, no início do florescimento. A mesma lógica se aplica ao fósforo. Para outros nutrientes, siga as instruções de adubação baseadas nas análises realizadas antes de iniciar o plano de adubação.
Por fim, não esqueça que o monitoramento constante é essencial, tanto antes quanto durante a nutrição da sua produção, avaliando os sintomas de deficiência nas plantas e sempre adaptando às necessidades específicas.
Se atente também às análises de fertilidade do solo, que pesquisadores sugerem serem realizadas a cada dois anos, para determinar a frequência e quantidade de insumos utilizados no seu cultivo de soja.
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