Você está preparado para lidar com a presença de pragas na sua plantação? Hoje é dia de destrinchar todas as características e técnicas de manejo da Diabrotica speciosa, praga que pode trazer sérios problemas ao agricultor e sua produção. 

Saiba mais na leitura a seguir!

O que é Diabrotica speciosa?

Diabrotica speciosa é uma praga muito comum no Brasil, que pode atacar e trazer sérios prejuízos a diversas culturas. O inseto é encontrado mais comumente nas culturas de soja, milho e feijão.

A praga é bastante perigosa, e o manejo torna-se ainda mais difícil quando esta atinge a fase adulta. Sua reprodução ocorre normalmente em fendas de dessecamento, onde a fêmea deposita seus ovos no solo.

Importância do manejo para a proteção das plantações

Não existe solução mágica: uma safra produtiva e saudável só é possível através do manejo adequado de pragas e doenças para proteger as plantações.

Quando falamos na Diabrotica speciosa, os danos causados pela praga geram sérios problemas que se estendem até o resultado final da produção. Isso afeta tanto a qualidade do produto, quanto o bolso do produtor que sofrerá graves perdas.

Por isso, é importante ter estratégias bem definidas de manejo e, sempre que possível, se antecipar ao máximo com a ajuda de profissionais qualificados.

Identificando a Diabrotica speciosa na lavoura

A Diabrotica speciosa possui algumas particularidades bem marcantes, o que possibilita sua identificação na lavoura.

Características físicas

A Diabrotica speciosa é um inseto pequeno, com coloração esverdeada, manchas amarelas pelo corpo e cabeça marrom. É importante também estar atento às características dos ovos, que são amarelos e medem por volta de 0,5mm de diâmetro.

Já a larva tem cor branca e apresenta coloração preta em algumas partes, e seu tamanho é de aproximadamente 10mm.

Diferenciando de outras espécies de besouros

Para não haver confusão em relação a outras espécies de besouros similares, atente-se principalmente às colorações indicadas nas características. Existem, sim, outras espécies de formatos muito parecidos, mas a Diabrotica speciosa é a única com estas cores específicas em suas fases de desenvolvimento.

O Ciclo Biológico da Diabrotica speciosa pode variar de 21 até 40 dias.

Principais danos causados pela Diabrotica speciosa

Como mencionamos anteriormente, a Diabrotica speciosa pode atacar lavouras de diversas culturas. Acontece que este inseto pode se alimentar de todos os componentes da planta, desde raiz até suas sementes, folhas, frutos e pólen.

Entre os principais danos causados pela Diabrotica speciosa, podemos citar a desfolha do cultivo, o enfraquecimento das raízes, colmo deformado, perfurações em folhas e até falhas na formação dos grãos.

Todos esses fatores resultam em problemas ainda mais graves na lavoura, como déficit hídrico, deficiência nutricional e, por consequência, redução de peso dos grãos. Este último causa baixo rendimento e prejudica a produtividade da lavoura, trazendo grandes prejuízos financeiros ao agricultor.

A soja é uma das plantações mais afetadas pela praga.

Como realizar o manejo da Diabrotica speciosa?

A partir da identificação da Diabrotica speciosa na lavoura, é hora de traçar um planejamento para controle da praga. Conheça as principais técnicas para realizar o manejo da Diabrotica speciosa a seguir:

Monitoramento e identificação

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o monitoramento constante da lavoura é indispensável. Assim, é possível detectar a presença de pragas em tempo de realizar o manejo mais eficiente.

Para um monitoramento efetivo e constante, conte com a ajuda de softwares de agricultura digital com AgroKea. A plataforma permite mapeamento, análises de solo e desenvolvimento, monitoramento de pragas, recomendações personalizadas e mais. 

Além disso, vale analisar o histórico de pragas na propriedade antes de iniciar o planejamento de ações corretivas.

Manejo cultural

Ponto importante do manejo cultural é observar as safras anteriores. Se a cultura anterior sofreu com a presença da Diabrotica speciosa, dobre os cuidados no preparo do solo e certifique-se de que eliminou possíveis plantas hospedeiras.

Controle químico

A principal forma de controlar a Dibarotica speciosa é através do controle químico. É importante escolher os inseticidas registrados no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de acordo com a cultura afetada. Além disso, é fundamental consultar um engenheiro agrônomo qualificado para auxiliar e orientar em todo o processo.

Controle biológico

O controle biológico serve como uma alternativa para reduzir o uso dos inseticidas e evitar que as plantas se tornem resistentes aos componentes, além de diminuir os custos. Porém, até o momento, existem poucos estudos conclusivos no assunto, pois muitos ainda estão em pesquisa para identificar e comprovar as melhores soluções.

Como evitar a infestação de Diabrotica speciosa?

Algumas ações podem evitar a infestação de Diabrotica speciosa na sua plantação. Entre elas, vale destacar a escolha cuidadosa de sementes de qualidade antes do plantio, optando por aquelas com maior resistência à ação deste inseto.

Além disso, como mencionamos anteriormente, é fundamental ter atenção às plantações anteriores, preparando o solo com atenção e cuidado. Isso vai ajudar também a eliminar possíveis plantas hospedeiras, que podem causar maiores dores de cabeça.

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