Entre tantos processos de tratamento biológico do solo, é super importante apontar os métodos de inoculação e coinoculação como técnicas eficientes e eficazes.

O que é inoculação?

Para entender cada método, podemos explicar a inoculação como um processo de adição de bactérias do gênero Bradyrhizobium, fixadoras de nitrogênio, nas sementes e a coinoculação como o processo de adição de bactérias do gênero Azospirillum. Esses processos já são muito utilizados por diversos produtores no Brasil devido seu custo menor em relação à utilização de fertilizantes nitrogenados e à alta produtividade gerada a partir dos métodos.

Benefícios da Inoculação e Coinoculação

Na inoculação, além da geração de nódulos, ocorre a simbiose entre planta e bactéria, que realiza a fixação biológica de nitrogênio, o que pode gerar produtividade média de 3600 kg.ha-1 no cultivo de soja, por exemplo. Na coinoculação, a bactéria permite o desenvolvimento radicular das plantas através da produção de fito-hormônios, ou seja, as raízes crescem mais e conseguem absorver mais água e nutrientes do solo, aproveitando-os de forma mais eficiente e benéfica.

Além de seguir uma abordagem de sustentabilidade agrícola, econômica, social e ambiental, os processos de inoculação e coinoculação podem permitir ganhos de até 16% na produtividade. As bactérias, nestes processos, promovem melhor estado nutricional das plantas e maior tolerância a estresses abióticos como a seca.

Apesar de ser um processo muito benéfico e recomendado, a análise do solo deve ser sempre realizada anteriormente, a fim de garantir que esse procedimento é o ideal.

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