O sucesso da safra depende de uma série de fatores na cadeia produtiva do milho, mas você conhece cada um deles? Hoje, vamos entender a importância do planejamento, a melhor maneira de selecionar insumos para compras, os cuidados no preparo, manejo, plantio e colheita do milho, pontos de atenção no controle de qualidade e muito mais. 

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Planejamento agrícola 

Em primeiro lugar, devemos lembrar que o planejamento agrícola é fundamental, principalmente na cultura do milho. O que acontece é que muitos produtores fazem o plantio da safra de soja e de milho de forma consecutiva, colhendo a soja e semeando milho no mesmo dia. Porém, o planejamento da safra de soja pode beneficiar ou prejudicar a safra de milho.

O planejamento da próxima safra deve ser realizado quando a safra atual for colhida. Para evitar atrasos e imprevistos e garantir que a operação de plantio ocorra corretamente, é importante preparar um cronograma de atividades. 

As sementes já devem estar compradas na data de semeadura do milho, mas vale ter atenção a alguns pontos. Receber suas sementes com muita antecedência não é exatamente uma boa ideia, já que a semente pode perder seu vigor. Além disso, é preciso guardar suas sementes em lugares de fácil acesso, limpos e arejados. Evite deixar o saco em contato direto com o solo, ou em locais úmidos e com altas temperaturas, pois esses fatores favorecem a degradação da semente.

Compras de insumo da cadeia produtiva do milho

A compra de insumos também deve ser muito bem planejada, já que seus custos podem ser grandes inimigos da lucratividade do produtor. Por isso, a etapa de planejamento agrícola é tão importante, já que a partir dela é possível estabelecer metas relacionadas a quantidade e preço de cada insumo agrícola

Analisar a quantidade de insumos vs. produtividade obtida em safras anteriores é uma boa base para definir a quantidade de produtos que será comprada. Lembre-se também de analisar os produtos em estoque, para identificar o que faltou ou foi comprado em excesso nas plantações anteriores. No caso da compra de sementes, é preciso levar em consideração as condições de solo e o clima da região.

Lembre-se sempre que preço não é tudo, e que o barato pode sair muito caro! Estamos falando do seu instrumento de trabalho, e por isso, investir em produtos originais, de qualidade comprovada e com garantia é fundamental. 

Preparo, manejo e plantio da cultura do milho 

Antes de dar início ao plantio, é preciso preparar o solo para receber as sementes. Para o milho, o ideal é que o solo seja rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 a 6,8. Além disso, por ser uma cultura que exige muito nitrogênio no solo, pode ser necessária uma adubação nitrogenada. Para completar o preparo do solo, é importante que os talhões sejam planos, para facilitar a semeadura e colheita.

Uma das tecnologias mais aceitas no plantio e manejo do milho é o SPD – Sistema Plantio Direto. O sistema consiste no revolvimento mínimo do solo e no controle preventivo de daninhas, para evitar a chamada matocompetição.

Dados da Embrapa mostram que é necessário rotação de culturas e implementação de cobertura vegetal do solo para o manejo da cultura do milho, devendo ser considerada a rotação de soja e milho. O SPD é ainda mais importante no manejo da safrinha, cujo plantio ocorre entre janeiro e abril, pois contamos com a possibilidade de falta de água no solo.

Época de colheita

A época de colheita do milho vai depender de alguns fatores, como a forma de plantio, a espécie do milho e as condições climáticas. Por isso, vale estar atento a algumas características que indicam o momento certo da colheita: quando os cabelos das espigas apresentarem textura seca e cor amarronzada.

De maneira geral, nos plantios de verão a colheita pode ser realizada entre 70 e 90 dias após o plantio, que representa 20 a 25 dias após a floração. Já nos plantios realizados em meses mais frios, a colheita pode acontecer em até mais de 120 dias.

Controle de qualidade

Entre a colheita e a comercialização, os grãos devem sempre passar por um rigoroso controle de qualidade. De maneira geral, alguns dos fatores que determinam a qualidade são o teor de umidade; o percentual de grãos quebrados ou danificados; teor de impurezas e matéria estranha; danos causados pela temperatura de secagem; conteúdo de proteína e óleo; valor para consumo animal; e presença de insetos e fungos.

Fim da cadeia produtiva do milho: distribuição

Ao fim de todos esses processos, finalmente o milho será transportado da lavoura e poderá ser comercializado. Na fase de transporte, recomenda-se o uso de transporte frigorífico quando a lavoura estiver longe do centro consumidor ou em temperaturas elevadas, para preservar a qualidade das espigas. É importante também ter cuidado com o horário de transporte, pois em períodos mais quentes do dia, pode haver perda significativa de água.

Já no centro consumidor, podemos reforçar que a comercialização do milho-verde no Brasil ocorre de várias formas. Encontramos o modelo de venda a granel, na própria lavoura, ou até mesmo o modelo mais “sofisticado”, em que o milho é vendido já cozido a vapor e embalado a vácuo.

Veja também: Adubação de milho para altas produtividades

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